Bem, há dias assim, em que nos surpreendemos a nós próprios em proporções épicas!
Pois não é que eu, biltre e trafulha personagem, novamente deixei que o verso invadisse?!
Pensei que que era um daqueles fenómenos esporádicos, muito raros... Provavelmente, até, algo com uma qualidade de «one time around affair»... Enganei-me.
E hoje, não me apetece dizer mais.
Aqui fica:
Ordem
Corta-me dessa forma só tua.
Rasga em mim com a mestria de quem ama!
Centra na minha pessoa tua raiva, e depois amua,
Faz sentir que alguém me chama.
Ferve-me ao expoente da loucura,
Sublima minha sanidade.
Dança no vapor, inspira-o com ternura,
Cai, chora e berra, adivinha-se a saudade...
Cria-me novo, e destrói-me
Nessa tua alquimia, sadicamente apaixonada
Dá-me asas! Quero voar! Ensina-me!
Quebra-as, deixa-me sem nada.
Dilui-me no solvente que és,
Centrifuga-me até à exaustão.
E então, descansa.
E trasnpira o nosso «amor-destruição»...
Tito Xavier da Costa
A tendência mantém-se, não há citações.
Amanha, talvez.
terça-feira, 9 de março de 2010
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Belíssimo registo, gostei da tão suave força, que mostras nas tuas palavras.
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